

Josephina
Habilidades manuais e agricultoras

Atrás: Aquelina, Teresa, Zefira Isaltina, Afoso e Zeferino / Na frente: Josephinha, Hilário e José
Josephina Fontana casou-se com José Martinello no ano de 1920 e residiram em Criciúma durante um ano após o casamento, pois o esposo trabalhava em uma mina de carvão na cidade.
Depois trabalhou em uma empreiteira que fez o ramal ferroviário de Criciúma até
Araranguá. Terminada a construção da estrada de ferro, subiu o rio Mãe Luzia em
Morrete, atual Maracajá, em busca de terras para comprar. Adquiriu terras onde
atualmente é São Pedro, no município de Forquilhinha.
Eram terras de muitas riquezas naturais: peixes, madeira e caça. Plantaram
mandioca, milho, feijão, cana, enfim, uma diversidade que garantiu o sustento
dafamília e a comercialização dos derivados desses alimentos, como farinhas e
açúcar. José, mais dois irmãos e os demais moradores, construíram a igreja e a
escola, ajudando a colonização daquele local.
Após 3 anos de casamento nasceu a primeira filha do casal que no total teve sete
filhos. Uma das habilidades de Josephina era o preparo dos fios de algodão para a
confecção de mantas e tapetes. Os flocos de algodão colhidos na roça da família e
eram habilmente transformados em fios na "cortela". Estes eram vendidos às
pessoas que tinham os teares para confecção de peças.
O casal era muito católico. Freqüentavam a missa todos os domingos e rezavam o
terço todas as noites. Inclusive, na casa havia um quarto especial só para acolher o
padre quando ia fazer as celebrações na comunidade. Atualmente, os filhos do casal ainda permanecem na comunidade de São Pedro, em Forquilhinha. A família tem aproximadamente 230 descendentes da união de Josephina e José.

José e Josephina